A escritora Maria Aparecida Silva dos Santos
(Aparecida Santos), olhodaguense radicada em Santana do Ipanema desde a
infância, participou de concurso literário, promovido pelo Governo do Estado de
Alagoas, com recursos da Lei Aldir Blanc e foi vencedora para publicação do
livro "Contos que te conto - 2ª edição". A Editora Santanense, SWA
Instituto Editora cuidou da segunda edição da obra.
Concurso literário realizado pelo Governo de
Alagoas, por intermédio da SECULT/AL, pelo Edital "Prêmio Diversidades
Literárias de Alagoas" estimula a publicação da segunda edição da obra
"Contos que te conto", da escritora santanense Aparecida Santos pela
sua importância didática na promoção da leitura.
Segundo as premissas do Edital nº 09/2020, com
recursos oriundos da Lei Federal nº 14.017/2020, Lei Aldir Blanc, o objetivo do
concurso foi premiar os escritores e produtores literários alagoanos, que têm
contribuído com a produção literária e incentivo à leitura.
O prêmio conquistado foi na categoria contos, na
finalidade "Publicação de Obras Literárias não Inéditas. A autora da obra
fará a distribuição de exemplares a Biblioteca Graciliano Ramos, de Maceió/AL,
e a várias instituições públicas da regional, como: Secretaria Municipal de
Educação, de S. do Ipanema; 6ª Gerência Regional de Educação; Biblioteca Breno
Accioly, de S. do Ipanema; Academia Santanense de Letras, Ciências e Artes e Projeto Ciclo Cultural de Leitura no Sertão, através do Instituto SWA.
A proposta de doação de livros visa o incentivo à
leitura e da melhoria de práticas docentes que instiguem o ato de ler,
utilizando estratégias diversas, dinâmicas e mobilizadoras.
Tive a honra de ter sido convidado a prefaciar
esta edição, cujo texto apresentamos-lhes a seguir neste momento especial em
que se registra a contundente participação feminina em todos os segmentos
sociais.
Interessados no livro podem entrar em contato com a escritora:
email: cidacinderelamaria@gmail.com
celular: (82) 99945-6978
"Prefácio"
“Contos que te conto” é o sexto livro da pedagoga e conferencista Maria Aparecida Silva dos Santos, mais conhecida como Aparecida Santos, associada efetiva da Academia Santanense de Letras, ocupando a cadeira número 09, cujo patrono é Eraldo Bulhões Barros.
Com ampla experiência na docência, atua com igual desenvoltura na gestão, coordenação e capacitação das práticas pedagógicas na rede municipal e estadual de ensino, onde atua. Não deixa por menos na competência de escritora em diversos livros publicados, além de inúmeras participações em outros trabalhos literários.
Hábil na contação de histórias, utiliza a metodologia como ferramenta educacional para estimular à leitura a todos os públicos, além de disseminar a prática das virtudes. Trabalho primoroso que pode e deve ser utilizado pelas famílias para leituras individuais, dos pais para os filhos ou mesmo em grupo, pois sempre apresentam lições edificantes para o engrandecimento dos valores morais e a boa convivência social.
A experiência pedagógica exitosa da oralidade, uma de suas marcas, ganha ênfase e se imortaliza nos 25 contos primorosos que compõem a obra e que recomendamos à leitura. É uma daquelas obras que as pessoas devem ter em casa.
Segundo a jornalista Lorena Lafraia, “Os seres humanos, diferente dos outros animais, possuem uma capacidade exclusiva de praticar o bem. Essa disposição – que apesar de ser uma competência humana precisa ser cultivada e aperfeiçoada através do hábito – é o que chamamos de virtude. Para Aristóteles, ela é o ponto de equilíbrio entre o excesso e a falta. É por isso que o contrário da virtude é o vício, aquilo que justamente afasta o homem da prática do bem.”
De leitura agradável tanto para o ledor jovem quanto o maduro, o livro revela, em sua essência, as virtudes essenciais para a formação moral dos cidadãos: disciplina, compaixão, responsabilidade, trabalho, coragem, perseverança, honestidade, lealdade, fé e amizade. Os contos são histórias inéditas e adaptações de fábulas e contos de fada que trazem o cultivo de ensinamentos morais para que se tornem bons hábitos da vida cotidiana.
Indicamos que os pais leiam para os seus filhos menores ou que leiam em grupo de discussão familiar as histórias da obra “Contos que te conto” da forma que lhes julgar conveniente. Trata-se de exercício valioso que jamais será esquecido e que trará lições para a vida cotidiana tanto no que se refere ao exercício da leitura e interpretação, quanto das mensagens. Recordo-me com muito carinho da minha mãe lendo para mim e depois, mais tarde, contando-me histórias dos livros que lia. Jamais esqueci as mensagens transmitidas.
Parabenizamos a escritora pela criatividade e relevância da sua obra. Fica evidente que a educadora, em toda sua trajetória profissional, utiliza a técnica e a arte de dirigir a aprendizagem para deixar sua contribuição concludente na formação educativa dos jovens e, por conseguinte, na construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
Março de 2021
Boa noite!
ResponderExcluirMuito bem...
Parabéns