Como um deslumbrante luar
Surge, de repente, carregado de emoção
Esse horizonte revela o que não sei explicar
Quero fugir, mas são lamentos de solidão
Em pensamento tudo se transforma,
Em espumas flutuantes sem destino
debatendo-se, à deriva, como ondas
À procura do porto da ilusão
Onde chegará? Não sei...
E agora o tempo me revela
É ânsia de amar, sempre, quem sabe bem melhor
E desse sonho alimentar a esperança
Da esperança, razão de viver
É tarde, lá se vai o sol, vou junto
Para mais um dia, e tudo,
Outra vez, quem sabe, recomeçar.
14.11.1998
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